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O sinal de alerta deve ser ligado quando a sociedade se nega de ir às urnas

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Reportagem do Diário, feita pelo colega Rafael Favero, mostra para uma preocupante realidade local: a expressiva abstenção dos santa-marienses no pleito à prefeitura de Santa Maria. Foram, ao todo, 58.876 eleitores que não compareceram às urnas em 15 de novembro para escolher prefeito e vereador. O levantamento do Diário mostra que essa foi a maior ausência das últimas duas décadas. 

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O desdém com a política não pode ser visto como algo normal, ou, ainda, ser alimentado por aqueles que abominam a política. Não há sociedade sem política. A democracia se alimenta da pluralidade e da contrariedade. Os polos da nossa sociedade precisam apontar sempre para lados antagônicos. Até porque toda unanimidade é burra, já dizia o escritor.

Seja o resultado que as urnas venham apontar - independentemente do pleito -, a sociedade não pode se furtar de ir às urnas. Há a questão da pandemia, algo atípico e circunstancial, mas que não pode ser utilizado como desculpa para deixar de contribuir e fortalecer com a democracia. De nada vale fazer "textão" em rede social teorizando e conjecturando, quando a pessoa se omite de ir às urnas.

Seja pela alternância de poder ou pela renovação do mandato, que o motive a votar, o importante é ser protagonista.

Até porque é preferível termos a inconformidade com o resultado das urnas do que sermos privados, mais uma vez, de termos o direito de decidir pelos votos os rumos do país. 

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